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Rodoviários demitidos realizaram passeata nesta terça-feira (02) para chamar atenção do judiciário


Rodoviários saíram em passeata até o TRT

Na manhã desta terça-feira (02), mais de 200 trabalhadores e trabalhadoras demitidos compareceram na sede do Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR em busca de orientação jurídica e ter acesso à campanha de solidariedade realizada pela entidade. Os trabalhadores estão com sérias dificuldades financeiras, pois foram dispensados em massa pelas empresas e não conseguiram sacar suas verbas rescisórias, já que os empresários praticaram um verdadeiro estelionato para não pagar os valores devidos, alegando falsa falência.


A situação é tão grave que, até mesmo os poucos que tinham tido acesso à primeira parcela do seguro desemprego, tiveram o benefício cortado. Segundo o Ministério da Economia, que procurou o Sindicato, as empresas não poderiam ter feito essas demissões, já que aderiram à MP 936. O resultado é que, abandonados pelo poder público e pelo empresariado, estes trabalhadores estão enfrentando a pandemia com as geladeiras vazias.


E por conta destes ataques, os demitidos saíram em passeata da sede do Sindicato até o Tribunal Regional do Trabalho, no Cais do Apolo. O objetivo do protesto foi tentar sensibilizar o judiciário para a gravidade da situação, a fim de que este reverta as demissões o mais rápido possível.


MPT determina readmissão de rodoviários. Empresas já estão sendo intimadas


O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco ajuizou na última quinta-feira (28), 14 Ações Civis Públicas (ACP) contra as empresas de ônibus que não reverteram a demissão em massa de rodoviários, ocorrida no fim do mês de março, logo no início da crise do novo coronavírus (Covid-19). Como denunciando pelo Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR, foram mais de 3.000 trabalhadores e trabalhadoras demitidos na pandemia.


Além do pedido de reversão das demissões no prazo de 72 horas, a ação também pede o pagamento dos salários desde a data que o trabalhador foi demitido, a abstenção de novas demissões no futuro e o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 1 milhão por empresa, entre outros.


Até o momento já são cinco as empresas intimadas pela justiça a reintegrar os rodoviários demitidos durante a pandemia. São elas: Rodotur, Cidade Alta, São Judas Tadeu, Itamaracá e Viação Mirim.



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